O muito nunca é demais - André Lima Outono / Inverno 2011


 “O mais é mais”. Contrário do pensamento minimalista, André Lima baseou sua coleção nessa frase sem medo de ser over diante da gama de referências utilizadas: anos 30, Noir, Disco Fever, sereias, laços, influências nipônicas e surrealismo.
 Roupas em com formas orgânicas, construção assimétrica. Macacões mais soltos, de ar setentista, em paetês e com espécie de capas esvoaçantes. Vestidos longos, volumosos, com laços desconstruídos ao longo do comprimento. Os vestidos com ar japonista tiveram suas mangas ora curtas, ora volumosas que chegavam até o chão, unindo-se nas barras.


 Seguindo a tendência de mistura, André combinou texturas e materiais luxuosos na mesma peça como seda, lurex, lamê, matelassê e laços grandes. Cetim, tule, viscose e couro A paleta de cores foram preto, claro, laranja, vermelho, verde, uva, pink e rosa fluo.


 No cabelo e no make gritou-se o setentista, Robert Stevão fez um coque com curvas. O penteado foi um dos mais utilizados na semana de moda, na coleção em especial foi preso com uma rede, para que ficasse mais firme ao moldá-lo. Na maquiagem, sombras luminosas, com muito brilho e batom escuro.



Por Danni Sumie