Segurança há dez anos, Luis Moura foi trazido por Paulo Borges para adaptar o sistema de organização de São Paulo para o Rio. Nosso entrevistado conta os desafios e curiosidades da profissão que tem a responsabilidade de organizar eventos com importante peso econômico dentro do país. E demonstra que para ser segurança o essencial não é a força, mas sim a inteligência. (Vinícius Bastos)
Qual a maior dificuldade de organizar o Fashion Rio?
Organizar o local da escada, que dá acesso ao público convidado assistir o desfile. E no pit, onde ficam os fotógrafos, também foi importante nosso trabalho: colocamos uma grade para os repórteres fotográficos não entrarem na área da passarela.
A imprensa atrapalha muito o serviço de vocês?
Não. Para falar a verdade, a imprensa até ajuda.
E as Tietes? Como é lidar com o público?
É um público muito diversificado. Mas tanto as pessoas de classe alta, quanto as mais humildes não nos dão trabalho. A relação com o público é bem tranqüila.
Existe alguma diferença de trabalhar em São Paulo e no Rio?
Uma grande diferença. Principalmente para organizar os repórteres fotográficos. Lá em São Paulo, existe maior quantidade de profissionais e a pista é menor, entretanto é mais fácil de organizar. Aqui no Rio colocamos uma grade, porque antes eles chegavam a ficar até na passarela para tirar as fotos. Mas realmente não tivemos nenhum problema no evento.